10 outubro 2009

Como medir o desenvolvimento sustentável

Devido a não eficiência na abrangência de uma forma de medir o desenvolvimento sustentável de países pelos modelos padrões, como por exemplo, o PIB, que leva apenas em consideração aspectos monetários, foram necessários que novos métodos fossem criados. Com o crescimento em relação à preocupação com questões sustentáveis, era necessário saber o quanto cada país poderia fazer por estas questões. Desta forma foram criados: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), avaliado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Indicador de Progresso Genuíno (GPI) que fundamentado na estimativa do PIB adiciona outras informações que influenciam para cima ou para baixo o valor, e o GPI, que é medido pelas organizações não-governamentais Redefining Progress, fundamentado em metodologia do Friends of the Earth, que leva em consideração : distribuição da receita, trabalho doméstico e voluntário, nível educacional, custo do crime, exaustão de recursos, poluição,b degradação ambiental a longo prazo, diminuição do tempo de lazer, gastos defensivos, tempo de vida útil dos bens de consumo e da infra-estrutura pública e dependência de ativos externos. Por mais que tais medidores não nos mostrem de fato a sustentabilidade de determinado país ou região, eles ao menos nos dão uma idéia do em que setores é necessário haver mudança, e isso já é um começo. Saber o desenvolvimento de seu país ou cidade, é importante para a mobilização dos que habitam nele, de quebra deixamos algumas curiosidades sobre a poluição do ar em POA.


- Porto Alegre é a segunda capital brasileira com o nível mais acentuado de concentração de poeira fina no ar. O resultado foi revelado através de um estudo feito entre a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). É justamente a poeira fina a mais prejudicial à saúde das pessoas. São 507 mil veículos em trânsito e aumenta 10 mil por ano. A fonte desse poluente está relacionada à queima de combustível, à pavimentação e ao atrito do pneu no asfalto. Nela encontramos três estações de monitoramento do ar mantidas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Porém, elas funcionam parcialmente. Instaladas em 2001, elas nunca chegaram a operar com 100% da capacidade. O problema acontece por falta de aporte de recursos financeiros. Há 12 pontos estratégicos de Porto Alegre ajudando a controlar a poluição do ar, os araçazeiros. É um programa de biomonitoramento que usa mudas da fruta em escolas, hospitais e locais com maior concentração de poluentes. Em cada um dos 12 pontos estão colocados três pés de araçazeiros plantados em vasos e acondicionados sobre bandejas com água. Ao mesmo tempo, uma muda de igual tamanho fica em uma estufa no Centro de Ecologia do Instituto de Biociências da UFRGS, isolada da ação de poluentes. A cada três meses, os araçazeiros monitorados serão levados para laboratórios para avaliar o desenvolvimento das plantas em comparação a muda protegida. É analisado crescimento, desfolhamentos, mudança de cor e manchas, além de alterações químicas, físicas e biológicas.


Obs.: Esta postagem foi feita devido a sugestões de nosso professor Gerardo e nosso colega Felipe Estima, agradecemos desde já seus conselhos e esperamos que gostem.

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