27 outubro 2009

Empresas que Ajudam o Meio-ambiente

   Produtos de qualidade já não são diferenciais. Imagem de empresa grande já não tem o mesmo efeito que antigamente. Está chegando a hora de bons negócios para empresas que se identificam com seus clientes. E uma nova tendência está se formando em diversos mercados. As empresas estão tornando seus produtos ecologicamente corretos. Até que enfim, isso é bom para todos nós!!!
Alguns exemplos:
Natura, Postos Ipiranga, banco HSBC, Anvisa e Fundação Gaia.

O que as empresas podem fazer para ajudar?

•Conscientizar para a redução do consumo de água, de energia e de viagens rodoviárias e aéreas, indicando, neste caso, o uso maior de tele e videoconferências;
•Substituir a frota de veículos a gasolina por veículos bi combustíveis, pois o álcool é menos poluente que o petróleo;
•Reciclar o papel e o lixo confidencial;
•Introduzir o papel reciclado no material utilizado pelo banco;
•Sensibilizar e conscientizar todos os colaboradores, por meio de campanhas institucionais – informação;
•Usar a impressão centralizada, reduzindo o consumo de papel, toner e tinta;
•Classificar e selecionar fornecedores socialmente responsáveis;
•Praticar a coleta seletiva nos centros administrativos e agências.

Agora está nas suas mãos caro leitor escolher uma empresa que ajude o planeta a ter um futuro melhor!

10 outubro 2009

Tráfico de animais

  Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é o tráfico de animais. Este é responsável pelo desaparecimento de milhões de animais por ano. Mas afinal, por que o desaparecimento desses animais é tão prejudicial ao meio ambiente? Pensamos que é bobagem, “Ah, um animal a menos não faz diferença”, mas, na verdade, faz. Na natureza, há um ciclo de vida, onde um animal é o alimento do outro. Porém, se faltar ou for colocado um animal em certo lugar, vai se desestruturar totalmente este ciclo, pois não terá mais o predador de uma espécie e o alimento de outra, deixando tudo “fora de ordem”. Por isso, é tão importante que não se pegue os animais da natureza e que, principalmente, não haja o tráfico ilegal de animais. Em todo negócio clandestino, é difícil estabelecer cifras precisas, mas sabe-se que o tráfico internacional de animais silvestres só perde, em faturamento, para o de drogas e de armas. Especialistas dizem que:

 

• O comércio ilegal de animais silvestres movimenta US$ 10 bilhões por ano em todo o mundo.
• O tráfico de animais é responsável pelo desaparecimento de 12 milhões de espécimes por ano.
• 80% dos animais morrem antes de chegar ao "consumidor final".
• 30% dos animais silvestres comercializados são exportados.
• 95% do comércio de animais silvestres brasileiros é ilegal.


 Essas estatísticas são assustadoras, ver que tantos animais estão sendo retirados do seu habitat. É horrível o modo como estes animais são maltratados, tanto que muitos deles morrem apenas no transporte do lugar de origem ao local de venda. Porém, há sim animais que são retirados da natureza de acordo com a lei e do modo adequado, onde são pegos para a criação e após vendidos nas lojas com a licença do Ibama. Mas então nos perguntamos: “Não há leis para proibir este tráfico?” Sim, há. Mas elas não são respeitadas e, às vezes, quando a polícia acha os traficantes já é tarde demais, pois muitos animais já morreram. Mas, com a ajuda do Greenpeace e outras entidades, os animais vivos que a polícia consegue encontrar, eles são cuidados e recuperados, então levados de volta ao seu habitat natural.
Mas podemos fazer alguma coisa para que este problema acabe? Sim, não temos como soluciona-lo, porém podemos ajudar a reduzi-lo de varias formas:



  • Não seria bom que as pessoas comprassem animais silvestres (araras, tucanos, iguanas, etc.), mas elas compram. Então, se for mesmo comprar: 1) Pesquise lugares que você saiba que são da sua confiança; 2) Observe como os animais dessa loja são tratados (se sempre há água e comida para eles, se o espaço está de acordo com o tamanho e número de animais); 3) Exija a licença do Ibama na hora da compra, não deixe pra depois ou não ignore caso o vendedor não tenha a licença;


  • Estude seus candidatos, veja quais deles realmente se importa com a questão ambiental;


  • Caso souber de algum estabelecimento ou alguém que tem animais em cativeiro, denuncie! Nada vai acontecer se as pessoas ficarem quietas;


  •  Existem leis, porém sabemos que nem sempre as coisas são como deveriam ser. Exija que as leis sejam cumpridas como tem que ser;


  • Se souber de algum conhecido, amigo ou parente que comprou um animal sem licença e que não se importa, alerte-o de o quanto essa licença é importante. Quantos animais não devem ter sofrido e morrido para que aquela pessoa pudesse comprar o animalzinho dela;


  •  Associando-se a entidades como o Greenpeace, que ajudam esses animais vítimas do tráfico;



 Não podemos resolver o problema, mas podemos começar fazendo a nossa parte. O que não percebemos é quanto isso influencia no desenvolvimento sustentável.



“(...) A falta de cuidado no trato da natureza e dos recursos escassos, a ausência de cuidado com referência ao poder da tecnociência que construiu armas de destruição em massa e de devastação da biosfera e da própria sobrevivência da espécie humana, nos está levando a um impasse sem precedentes. Ou cuidamos ou pereceremos (...)”. Professor Leonardo Boff


Links relacionados: http://www.greenpeace.org.br/
http://www.renctas.org.br/

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1T4ADBS_pt-BRBR306BR306&resnum=0&q=trafico%20de%20animais&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi



Como medir o desenvolvimento sustentável

Devido a não eficiência na abrangência de uma forma de medir o desenvolvimento sustentável de países pelos modelos padrões, como por exemplo, o PIB, que leva apenas em consideração aspectos monetários, foram necessários que novos métodos fossem criados. Com o crescimento em relação à preocupação com questões sustentáveis, era necessário saber o quanto cada país poderia fazer por estas questões. Desta forma foram criados: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), avaliado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Indicador de Progresso Genuíno (GPI) que fundamentado na estimativa do PIB adiciona outras informações que influenciam para cima ou para baixo o valor, e o GPI, que é medido pelas organizações não-governamentais Redefining Progress, fundamentado em metodologia do Friends of the Earth, que leva em consideração : distribuição da receita, trabalho doméstico e voluntário, nível educacional, custo do crime, exaustão de recursos, poluição,b degradação ambiental a longo prazo, diminuição do tempo de lazer, gastos defensivos, tempo de vida útil dos bens de consumo e da infra-estrutura pública e dependência de ativos externos. Por mais que tais medidores não nos mostrem de fato a sustentabilidade de determinado país ou região, eles ao menos nos dão uma idéia do em que setores é necessário haver mudança, e isso já é um começo. Saber o desenvolvimento de seu país ou cidade, é importante para a mobilização dos que habitam nele, de quebra deixamos algumas curiosidades sobre a poluição do ar em POA.


- Porto Alegre é a segunda capital brasileira com o nível mais acentuado de concentração de poeira fina no ar. O resultado foi revelado através de um estudo feito entre a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). É justamente a poeira fina a mais prejudicial à saúde das pessoas. São 507 mil veículos em trânsito e aumenta 10 mil por ano. A fonte desse poluente está relacionada à queima de combustível, à pavimentação e ao atrito do pneu no asfalto. Nela encontramos três estações de monitoramento do ar mantidas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Porém, elas funcionam parcialmente. Instaladas em 2001, elas nunca chegaram a operar com 100% da capacidade. O problema acontece por falta de aporte de recursos financeiros. Há 12 pontos estratégicos de Porto Alegre ajudando a controlar a poluição do ar, os araçazeiros. É um programa de biomonitoramento que usa mudas da fruta em escolas, hospitais e locais com maior concentração de poluentes. Em cada um dos 12 pontos estão colocados três pés de araçazeiros plantados em vasos e acondicionados sobre bandejas com água. Ao mesmo tempo, uma muda de igual tamanho fica em uma estufa no Centro de Ecologia do Instituto de Biociências da UFRGS, isolada da ação de poluentes. A cada três meses, os araçazeiros monitorados serão levados para laboratórios para avaliar o desenvolvimento das plantas em comparação a muda protegida. É analisado crescimento, desfolhamentos, mudança de cor e manchas, além de alterações químicas, físicas e biológicas.


Obs.: Esta postagem foi feita devido a sugestões de nosso professor Gerardo e nosso colega Felipe Estima, agradecemos desde já seus conselhos e esperamos que gostem.

02 outubro 2009

Como podemos chegar a um desenvolvimento sustentável?


A obsessão moderna por aparelhos eletrônicos está ocasionando um acrescentamento no uso de energia, o que danifica o ambiente de forma avassaladora e nos encaminha para um desenvolvimento não sustentável. Previsões afirmam que 200 novas usinas nucleares serão necessárias para o fornecimento de energia, a fim de nutrir todos os aparelhos que serão ligados até 2030. Basicamente um desenvolvimento sustentável seria um modelo de vida que pudéssemos levar, com bem-estar, sem precisar prejudicar o meio-ambiente excessivamente. Tendo em vista de que ainda existem muitas gerações por vir e cabe a nós deixarmos o ambiente em condições adequadas. Para isso seria necessário que nossa sociedade consumista, desse preferência a coisas a longo prazo ao invés de super valorizar o agora. Cabe a nós entendermos que mesmo que para uma empresa, por exemplo, por mais que ela consiga render 10% a mais poluindo de uma forma descomunal, em um futuro, ela não terá o que render se não tiver um planeta para isso. Um exemplo significativo das idéias acima apresentadas é a recusa do ex-presidente George W. Bush ao protocolo de Kyoto aonde constava a diminuição da emissão de gases que produzem o efeito estufa. Para aqueles que têm essa percepção a longo prazo deixamos algumas dicas como de começarem a pesquisar sobre as empresas que estão comprando seus produtos, é possível fazer isso no site do Green Peace, no guia para eletrônicos verdes (http://www.greenpeace.org/brasil/toxicos/noticias/hp-e-o-destaque-da-ltima-edi). É dever do governo cobrar das empresas uma tecnologia mais limpa, e é nossa obrigação cobrar do governo para que pressionem as empresas mas hoje, estamos acabando no descaso. As baterias devem ser entregues em postos autorizados, normalmente representantes das próprias empresas produtoras, caso contrário acabarão indo para aterros ilegais. E a última dica é que todos aqueles que tiverem monitor de tubo (notebook) ou de plasma entrem no projeto Black Pixel (http://www.greenpeaceblackpixel.org/#/pt) , que permite que você contribua da tela do seu computador para a redução das emissões de CO2. É instalado um pequeno quadrado preto na tela que enquanto estiver ligado economizará 0,057 watts/hora, este quadrado pode ser desligado a qualquer momento e é possível arrastá-lo para qualquer canto de sua tela.
Ainda sim existem aqueles que acreditam que com as novas tecnologias poderemos resolver este problema de uma outra forma, mas será que realmente vale a pena correr este risco?